Agonia e êxtase
conseguiu apagar sua glória Com o avanço da doença, Aleijadinho ficou apenas com os dedos polegar e indicador nas mãos e também com a perda total dos dedos dos pés, ele era obrigado a se arrastar. No entanto, além da sua genialidade para esculpir e da sua criatividade, ele tinha uma força interior maior que sua doença, e esta força o impulsionava a continuar produzindo as obras que o iriam imortalizar. Para trabalhar era preciso que o martelo e o cinzel fossem amarrados em suas mãos. Em 1814, finalmente, se concluia a maior obra de Aleijadinho, que foi sua própria existência. A vida de sofrimentos do genial artista teve fim. Enterrado quase que como um indigente em uma vala comum, na Confraria da Boa Morte, em Vila Rica mesmo, até na morte foi lhe negado o mínimo reconhecimento. Em seu atestado de óbito constava apenas seu nome de batismo e as palavras: pardo e solteiro... As obras mais famosas do Aleijadinho, onde ele retrata os grande profetas de Deus, estão em Congonhas do Campo, MG. Abaixo, duas lindas obras dele: o centurião, que foi aquele homem que pediu um milagre a Jesus e tinha tanta fé, que até o Mestre ficou maravilhado. E o segundo é o jovem João Batista, dormindo no deserto. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário